10 livros em 10 dias | Livro mais caro

Vale quanto pesa

Vale quanto pesa

Dia 4

Essa eu nem precisei pesquisar porque me lembro toda vez que vejo as promoções [no fim de semana tava por dezenove conto a trilogia – claro, em outra edição, separada em 3 volumes e capa mole]: R$98,00 pela edição comemorativa, numerada e limitada da editora Martins Fontes para a trilogia O Senhor dos Aneis, de J. R. R. Tolkien, lançada meses antes da estreia do primeiro filme [dezembro de 2001, foi meu autopresente de natal naquele ano].

Essa nem é a edição mais cara, tem outras que custam até o dobro do preço; embora eu preferisse que fosse um pouco mais em conta, não me arrependo da aquisição. Oh, e a quem interessar: o meu exemplar é o número 4429.

[Se for contar livro único em vez de série agrupada seria Jonathan Strange e Mr. Norrell, mas ele ganhou post exclusivo mais à frente. 😉  E se for contar mutivolume provavelmente é a Biblioteca do Escoteiro Mirim…]

[Desconsiderei livros técnicos.]

O Senhor dos Aneis é uma série de fantasia que narra a saga do jovem Frodo em sua peregrinação para destruir o Anel do Poder. A mitologia, a geografia, os personagens, tudo isso forma uma obra cheia de significados mágicos, políticos, sociais, filosóficos e morais para ser lido várias vezes, estudado mesmo.

E, para compensar o assalto ao meu bolso que foi o livro, comprei o box de filmes apenas seis anos depois que foi lançado – o box coa versão normal, porque os executivos brasileiros perderam o bonde da versão estendida, os orcs – por apenas R$29,90 a caixa com seis DVDs. Uma pela outra…

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Top5 livros lidos em 2009 [e o Bottom3 também]

Pensei que não conseguiria, mas com uma ajuda do Skoob tenho um registro praticamente completo do que li em 2009 – foi  uma boa média, pouco mais de um por semana. Claro que teve uns que dei cabo em duas horas e outros que consumiram semanas, mas é pra isso que serve a média, nué? 😉  Tenho a sensação que esqueci de marcar uns ebooks e livros de estudo. Se esqueci, são águas passadas. Vamos em frente.

Começando pelos cinco livros de que mais gostei em 2009 em ordem cronológica de leitura [o link leva ao respectivo post em que comentei o livro]:

Morto Até O Anoitecer e Dead Until Dark [li ambos] – Charlaine Harris

minúsculos assassinatos e alguns copos de leite [idem] – Fal Azevedo

A Vida Secreta das Abelhas [Secret Life of Bees] – Sue Monk Kidd

Como Água Para Chocolate [idem] – Laura Esquivel

The Undead and Philosophy – Chicken soup for the soulless [idem] – Richard Green e K. Silem Mohammad

Agora a lista dos livros lidos que nem estão no Top5 nem no Bottom3, em ordem quase cronológica [preferi agrupar os de mesmo autor, mesmo que os tenha lido ao longo do ano]:

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Domingueiras

Os últimos dez dias foram cabulosos.

Eu não sei onde estarei daqui a sete anos, mas guarde esse número: R$ 26 bilhões.

Campanha Olímpica 2246: por enquanto a disputa é feroz entre Pedra Lascada, Itatiba e OC.

Pedra Lascada saiu na frente com um Cristim Redentorzim e o título de Cidade-Coração. Seu projeto olímpico inclui um fígado, um rim e X-Bacon.

Itatiba, do @fwtoogood, tem ” o titulo de Capital Brasileira dos Móveis Coloniais. Gringo vai ver jogos e montar a casa!”

Já a OC paulista do @hbariani tá ganhando por 1 Cristo: “tem 2 cristo, portal na entrada, a estilo Gramado”.

Eu queria ouvir/ver o Hino Nacional executada por roqueiros, com um andamento mais vibrante e altaneiro [ufs]. Chega do tom melancólico e chorão.

Paraíso acabou e não assisti ao último capítulo. O que era o barulho que o Terêncio e o Tóbi escutaram na floresta, afinal?

O tempo todo fico com a impressão que já vi outros trabalhos do ator que interpreta o Mr. Schue em Glee, mas só no quinto episódio me caiu a ficha: na verdade ele me lembra demais o Judge Reinhold. Claro, o Judge Reinhold de muito antigamente.

O Neil Gaiman iniciou uma série de posts com o assunto comfort books no Twitter: livros que a gente relê sempre que está de cama, dodói, triste ou deprimido.

Os meus livros de conforto são: Jane Eyre [Charlotte Brontë], os romances policiais estrelados por Miss Marple [Agatha Christie], os da série Discworld [Terry Pratchett], O Menino no Espelho [Fernando Sabino], O Não-Me-Deixes [Rachel de Queiroz]. Os que lembro de cabeça.

Resolvi reler A Preceptora [Agnes Grey, Anne Brontë] depois de sei lá quantos anos. Logo nas primeiras páginas do exemplar do Clube do Livro [São Paulo, 1977] me deparo com rapariga, pequeno almoço e mocetona.

Tradução especial para esta edição de José Maria Machado.

Será mais um caso para a Denise Bottman, do não gosto de plágio?

A editora norte-americana HarperCollins liberou as primeiras 77 páginas de Unseem Academicals, o Discworld novo [link].

Na quinta-feira chegou meu exemplar de The Bedside, Bathtub & Armchair Companion to Agatha Christie! A previsão de entrega era 30 de agosto, mas não contavam coa greve dos Correios e o embaço na alfândega.

Ah, dorga. Esqueci que a próxima quarta-feira é o feriado do padre em Pedra Lascada. Não sei se dá tempo de chegar o presente de Dia das Crianças até sexta.

Dia 12 de otubro também é o Dia da Leitura.

Daê eu clico no banner especial lá do Club do Sub [Harry Potter, alguém? Príncipe Mestiço, Clube do Slugue, oi?] e é só brinquedo e jogos. Nada de livros  infantis na lista de presentes sugeridos.

Mocetona é uma palavra muito feia, IMHO.

Até 30 de setembro, o papel de parede de Miguelito era o calendário de janeiro do Fangtasia, com o Eric Northman. Agora é o calendário de outubro com o Lord Voldemort.

Alcide Herveaux é um cara alto de ombros largos, olhos verdes, cabelos pretos, grossos e despenteados. Também é um cara quente – literalmente. Se vampiros são frios, lobisomens têm a temperatura corporal mais elevada do que a dos humanos.

Que ator ficaria legal no papel de Alcide, na terceira temporada de TrueBlood?

Se você mora no Rio e curte Tolkien, tem HobbitCon no próximo fim-de-semana [e com feriado prolongado!].

Sanduíche do Wall-E: é muito amor [link].

Eu sei que muitos vão me olhar torto, mas preciso abrir meu coração: eu gosto do Rubens Ewald Filho.

Eu gosto do jeito que ele não dá a mínima se as pessoas gostam dele ou não.

Por causa dos compromissos desses últimos dez dias cabulosos, as séries voltaram das férias e não tive tempo  de ver tudo ainda. Mas, do que eu vi, fiquei boquiabrida com a abertura de CSI ao estilo Matrix. Oi, Morpheus.

Só é pena que a escalação de atores denuncie a identidade do criminoso pra quem acompanha diversas séries por muito tempo.

CSI: Family Affair [S10E01] cena de abertura

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Livros de praia

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Quando chega o verão – ora, quando chega a primavera, até! – costumo ouvir muito a mesma frase: “um dia tão bonito e você perdendo tempo, lendo”. A sorte de quem diz isso é que dona mãe me deu educação e eu não respondo o que realmente penso de uma declaração assim. Em outros países, as férias de verão são justamente o período que as pessoas aproveitam para ler, e uma tradição cultural tão arraigada que é tema até de artigos e reportagens. Na Inglaterra, por exemplo, todo mundo sabe qual livro o Primeiro Ministro levará na valise durante o recesso.

O site norte-americano NPR realizou uma enquete entre seus leitores para descobrir os Cem Melhores Livros de Praia de Todos Os Tempos. O resultado se confunde um pouco com as listas de mais vendidos, representa apenas uma parcela de leitores [os que acessaram e responderam a pesquisa do site] mas garimpando bastante ainda sobra muita coisa legal, IMHO. E esse tipo de lista vale pra conhecer livros que nunca ouvimos falar, também.

Tem dois que me deu vontade de ler só por causa do título.

Por falar em título, tem uns casos em que fiquei na dúvida na tradução caus que as fontes que pesquisei não forneceram o original, então ou não coloquei o título brasileiro ou fui pelo rumo.

1. Os livros da série Harry Potter, de J.K. Rowling
2. O sol é para todos, de Harper Lee
3. O caçador de pipas, de Khaled Hosseini
4. O diário de Bridget Jones, de Helen Fielding
5. Orgulho e preconceito, de Jane Austen
6. Divinos segredos, de Rebecca Wells
7. O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
8. O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams
9. Tomates verdes fritos, de Fannie Flagg
10. A bíblia envenenada, de Barbara Kingsolver

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[TrueBlood] Release Me

Se você não me deixar ir, eu mimato!

Se você não me deixar ir no show dos Jonas Brothers, eu mimato!

Vampiros não devem beber sangue humano. Esta não é uma declaração terrivelmente controversa mas, ao perguntarmos a nós mesmos o porquê, isto nos leva aos princípios morais fundamentais que dita o modo como tomamos nossas decisões a respeito do que é certo e errado. [Undead & Philosophy]

O artigo donde retirei o trecho acima usa a série Buffy: A caça-vampiro e o filme/livro Entrevista com o vampiro para demonstrar a conexão entre vampiros e vegetarianos – ou, melhor dizendo, como os vampiros que se alimentam de sangue não-humano equivalem aos vegetarianos. O autor Wayne Yuen se demora um pouco em duas questões que a série True Blood põe no prato: a responsabilidade moral e o livre arbítrio.

Não, inda não tenho esse livro, ele continua na minha lista de desejos, mas o artigo está disponível online neste link.

A partir deste ponto há spoiler. Mantenha em lugar fresco e ao abrigo da luz.

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HP & TDH

Alan RickmanHá muito tempo se diz que os atores Alan Rickman [na foto ao lado] e Robbie Coltrane eram os únicos a conhecer os destinos de suas personagens [Snape e Hagrid], contado pela própria autora J. K Rowling.

E foi parte por causa de algumas nuances da interpretação de Rickman, parte porque a narração dos livros é do ponto de vista de Harry, que eu acreditava no que a minoria dos leitores acreditava e que não vou contar aqui, hehe.

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A esperança é a última que morre

Até O Senhor dos Anéis está passando por uma nova tradução [e nem era tão ruim assim], a exemplo do que já foi feito com O Mochileiro das Galáxias.

E no fórum Valinor tem também o abaixo-assinado pelo lançamento das versões estendidas dos filmes no Brasil.

Nome: Luciana Naomi Hikawa
Numero da Assinatura: 8080