O livro ficou rolando meses e meses. Da estante pra mesinha de cabeceira de volta pra estante pra debaixo do travesseiro pra mesinha de cabeceira e nada de avançar além da 50ª página. A ironia de Terry Pratchett estava ali, a crítica ferina, o jogo de palavras [meio que esmagado pela tradução, é verdade, mas perceptível], a tonelada de referências… todos os elementos que são a marca registrada do autor, quinem as notas de rodapé. E no entanto A magia de Holy Wood não me cativou.
Fiz um esforço para terminar, agora que saiu O senhor da foice; contei zero gargalhadas irresistíveis, um recorde na minha experiência em Discworld, fora a sensação de que são 352 páginas a se arrastar pelo Calabouço das Dimensões [no site da editora consta que são 252, mas deve ser um erro de digitação do mesmo tipo que transformou “um coro de vozes” num couro]. Agora tou na torcida de que o 11º volume seja mais melhor de bão e à procura da versão original de Moving Pictures nos P2P.
A Magia de Holy Wood
Autor: Terry Pratchett
Original: Moving Pictures, Inglaterra/1990
Trad.: Ludimila Hashimoto
Editora: Conrad
ISBN: 8576161494
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 352
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