As 1001 Noites – Filme

E por falar em biscoito com gergelim lembrei do filme As 1001 Noites [Arabian Nights, EUA/2000], filme feito para a TV mas com elenco e produção de telona. Por que? Oras, porque a primeira historinha que Scheherazade conta é justamente a de Ali Babá e os quarenta ladrões. Aquela em que o tesouro roubado pelo Alma Negra é escondido numa caverna que se abre quando ele pronuncia as palavras mágicas “Abre-te, sésamo!“. E daí? E daí que sésamo é gergelim em português. Tanto é que Ali Babá incumbe seu irmão burro e ganancioso, Kasim [Andy Serkis, o Sméagol de LOTR], de pegar mais um pouco do tesouro e lhe dá dois biscoitos de sésamo para que ele não se esqueça da senha. Claro que Kasim é burro o bastante para dar os biscoitos aos dragões que guardam a caverna e esquece a senha, depois de ficar preso lá dentro. É um tal de “abre-te, trigo! abre-te, cevada!”

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Linha do Tempo

Pôster do filme Linha do TempoPlot interessante de Michael Crichton: equipe de arqueólogos americanos descobre num castelo francês uma lente bifocal que não condiz com a época em que a câmara onde foi encontrada foi lacrada. Um pedido de socorro escrito pelo chefe da expedição na mesma câmara, dois dias depois do seu desaparecimento, faz com que a equipe parta para os EUA para exigir explicações da empresa que patrocina a escavação.

O diretor Richard Donner é familiarizado com os temas Idade Média e fábula, depois de dirigir O Feitiço de Áquila – ou pelo menos deveria ser.

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O ataque

[Essa aconteceu faz tempo e o roxo já quase sumiu, mas estava sem coragem de contar. Editado, reeditado e treeditado ficou assim:]

Estava viajando para Olímpia – até aí nada de mais esdrúxulo. O caso é que ia por uma estrada que não existe, passando por cidades onde nunca estive antes e que ao mesmo tempo vou sempre nos sonhos. Numa delas sempre paro no mesmo lugar, converso com as mesmas pessoas e de lá sigo para outro local.

Em Olímpia visito meu irmão gêmeo, que mora na mesma casa que morei quando tinha uns 5 anos. São 23h00 e estou atrasada pra pegar o ônibus de volta. Marcos diz que a rodoviária é perto e que dá pra ir correndo.

[Na vida real não é perto, viu? É longe pra dedéu.]

Mais ou menos duas quadras antes de chegar ouvimos uma explosão. Era um Fusca-bomba bem na frente da rodoviária, um Fusca cinza. Há choro e ranger de dentes [uia, sempre quis usar isso!]. Perco o controle e meu salvador ;o) resolve a parada me empurrando pra trás.

Aí bati o dedinho do pé na quina do criado-mudo e acho que trincou…