Outubro chegou e pelo terceiro ano consecutivo a liga profissional de futebol americano apoia e incentiva o movimento Outubro Rosa de conscientização e prevenção do câncer de mama. Todos os times, a associação de árbitros e os jogadores se engajam no movimento não apenas usando a cor rosa nos equipamentos, estádios e websites, mas principalmente doando itens para leilão destinado a arrecadar fundos para pesquisa e exames gratuitos.
O futebol americano é um esporte de contato e, embora existam times femininos, é essencialmente masculino. Seus jogadores têm habilidade atlética, força e massa muscular. Uma parcela envole-se em incidentes policiais alguma vez na vida, a maioria colabora ou funda instituições para ajudar a comunidade onde cresceu, mas todos se envolvem coma causa do câncer de mama qando chega outubro.
É uma coisa linda, assistir aos jogos neste mês. Bom, eu sou fã do esporte o tempo todo, mas existe uma magia intangível em ver aqueles profissionais gigantescos unidos e dedicados a despertar a conscientização para a prevenção de uma doença que afeta majoritariamente as mulheres. Eles se comprometem de verdade, não é só marketing pessoal ou obedecer ao chefe.
Outros esportes acompanham o movimento, como a Nascar, o beisebol, o hockey [este ano o basquete ficou de fora da campanha por causa da greve], em escala menor. No Brasil, teve um time profissional que disputou um jogo de futebol usando uniforme rosa no ano passado, não sei se prepararam algo para 2011. Por aqui o Outubro Rosa vem ganhando força ano após ano com a participação de empresas e órgãos públicos, mas o engajamento maior é articulado nas redes sociais.
Desde 2008 o PdUBT participa desse engajamento graças à organização da Sam Shiraishi, do blog A Vida Como a Vida Quer. A campanha nacional foca no empoderamento da mulher e no domínio que ela deve ter sobre o seu próprio corpo, e engloba informações fornecidas pela FEMAMA [Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama].
Como detectar o câncer de mama?
Através de exames clínicos de mama, que são exames nos quais médicos e enfermeiros observam e apalpam os seios à procura de nódulos ou outras alterações, e, especialmente, através da mamografia. Esse exame é uma espécie de radiografia, na qual é feita uma compressão nas mamas, e permite visualizar até mesmo pequenas alterações. A mamografia é considerada a melhor forma de detectar o câncer de mama, justamente por permitir o diagnóstico precoce da doença. Em uma fase inicial, quando os tumores são pequenos (menores do que 1 cm) e imperceptíveis ao toque, as chances de cura chegam a 95% dos casos.O auto-exame é importante para que a mulher conheça seu corpo, em especial sua mama, e possa reconhecer alterações nos seios. Entretanto, ele não substitui a importância do exame clínico feito por um profissional da saúde, e tampouco, a mamografia.
É possível prevenir o câncer de mama?
Conhecer os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama e realizar acompanhamento médico anualmente são as principais orientações para a prevenção do câncer de mama. Os fatores de risco podem ser divididos em dois tipos: os modificáveis e os não-modificáveis.Os fatores não modificáveis referem-se àqueles elementos naturais da vida da mulher, nos quais não se pode intervir. Dentre eles, podem ser citados o aumento da idade, a precocidade da primeira menstruação, bem como menopausa tardia, ausência de gestação ou primeira gestação após os 30 anos, e ainda, o histórico familiar.
Sobre este último, considerado muito importante, vale ressaltar que é responsável por apenas 10% dos casos de câncer de mama. Quem deve prestar mais atenção neste fator são as mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos. Recomenda-se, para mulheres com esse perfil, iniciar o acompanhamento médico de rotina mais cedo, bem como fazê-lo com maior freqüência.
Os fatores modificáveis, por seu turno, são aqueles cujo controle está em grande parte nas mãos das próprias mulheres. São eles: tabagismo (fumo), ingestão de álcool (mesmo que moderado), excesso de peso, alimentação rica em gordura e carne vermelha.
Por isso, a recomendação para quem quer prevenir o câncer de mama é manter uma vida saudável, tanto em relação à alimentação quanto à prática de exercícios. Além disso, o controle de peso após menopausa e a amamentação também contribuem para a prevenção do câncer de mama. As mulheres que forem se submeter à reposição hormonal também devem ter bastante cautela e conversar seriamente com seu médico, para avaliar os riscos desse tratamento.
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