… e até a próxima década.
Tó uma lembrancinha procê, o calendário de janeiro de 2011 co Toby Stephens.
Eu que fiz lá no Calendarika.
… e até a próxima década.
Tó uma lembrancinha procê, o calendário de janeiro de 2011 co Toby Stephens.
Eu que fiz lá no Calendarika.
Antes de escrever sobre esse livro, xeu comentar uma coisa a respeito da autora: Julia Quinn é uma pessoa gentil. Nada mais explica o tratamento concedido a seus personagens: é muito fácil ser espirituosa com duques e viscondes e outras personagens cuja beleza física e/ou caráter salta à vista, mas eu não me lembro de outra escritora tão generosa com personagens “invisíveis”, as wallflowers.
A maioria das escritoras românticas cai logo na armadilha fácil de criar Mary Sues, a garota adoravelmente atrativa e única que logo é alvo da atenção do herói – e de preferência que tal herói seja byrônico: lindo, inteligente, sarcástico, taciturno, sedutor e misterioso. Muitos críticos explicam que Mary Sue representa um avatar de tal espécie de autora, que se projeta numa personagem de papel do modo como gostaria que as pessoas a vissem e com o poder de conquistar o homem que outras mulheres não conseguem, ou ficar deliciosamente indecisa entre dois homens perfeitos que disputam sua afeição. Quase ninguém se interessa em escrever sobre uma garota simples, sem beleza e graça natural, inteligência brilhante, que não se destaca. Uma wallflower.
Uma única exceção que me lembro assim de cara é Jane Eyre [Charlotte Brontë] e, agora, Romancing Mr. Bridgerton. Outro ponto em comum entre os dois livros é que a personagem feminina central tem uma força de caráter acima da média nesse tipo de romance. Ela não assume uma postura de coitadinha: embora sua timidez atrapalhe, há um bocado de Girl Power nela. Virei fã – bom, na verdade eu já vinha desenvolvendo uma forte simpatia por ela desde o primeiro livro da série Bridgerton. Esse é um outro ponto que gostei: nos anteriores, os pares centrais eram relativamente novos para o leitor, nesse aqui já estamos familiarizados com eles [se lermos na sequência, claro].
[E xeu te contar outra coisa: tem referência ao Guia do Mochileiro das Galáxias do Douglas Adams logo nos primeiros capítulos desse romance de época. FTW!]
Uma advertência justa: cuidado se tiver vontade de começar a ler os livros da Julia Quinn, eles são quinem Bis – impossível comer um só. Comecei com The Duke and I na maior ingenuidade, achando que pararia ali, e três dias depois já tinha devorado mais dois romances e um Segundo Epílogo. A sorte é que calhou na época certa, entre feriados e o hiato das séries, mas, repito: cuidado.
An Offer from a Gentleman é o terceiro volume da série Bridgerton Family e é centrado no segundo filho, Benedict. Os dois livros anteriores concentraram o prólogo nos protagonistas masculinos, esse na protagonista feminina, mas mesmo assim ainda é o mais machista dos três que li até agora.
Desculpa aí se você não curte esse papo, tentarei ser breve neste tópico, embora não consiga abrir mão do comentário: me incomodou muito a visão que a autora impingiu sobre a atitude de Benedict, mesmo considerando-se que ela foi fiel ao costume da época. Eu preferiria que ela mantivesse o mesmo respeito devido às duas protagonistas anteriores – do jeito como foi feito, passou a impressão de que Sophie Beckett era menos digna aos olhos dela própria, a autora. No fim, a minha avaliação desse livro ficou bem abaixo dos anteriores.
Viu? Foi breve. Sigamos.
Voltando ao escopo… A Lulu tinha sugerido pular esse e ir direto pro livro do Colin, mas confesso que estava curiosa a respeito do Benedict: dos irmãos Bridgerton, ele foi o menos citado. Até o Gregory recebeu mais atenção e ele nem ao menos tem idade pra casar! Depois de terminar a leitura posso dizer que valeu a pena, porque a Penelope Featherington, com quem simpatizo desde o primeiro volume, começa a mostrar muita personalidade.
Tão logo terminei de ler The Duke and I já corri providenciar o segundo livro da série Bridgerton Family. Desta vez a autora Julia Quinn dedica-se ao primogênito da família, o Visconde Anthony Bridgerton. Anthony é o melhor amigo do Duque de Hastings, seu companheiro de farras da juventude em jogos, bebedeiras e mulheres. É um libertino – mais do que isso, é O Libertino em sua essência, de acordo com a colunista de fofocas da sociedade londrina Lady Whistledown. Ela afirma em uma de suas colunas que as Ambiciosas Mamães casamenteiras devem desistir da ideia de que o Visconde de Bridgerton seja o Bom Partido do Ano, agora que o Duque de Hastings encontra-se casado [com a irmã do Visconde, não menos]: segundo a opinião de Lady Whistledown, não será dessa vez que Anthony Bridgerton cairá nas armadilhas do matrimônio.
Lady Whistledown costuma acertar sua previsões com bastante frequência, mas o que ela não sabe é que Anthony decidiu assentar-se agora que está perto do trinta anos e providenciar um herdeiro para o título. Isso, é claro, demanda a existência de uma esposa adequada: adequadamente bem-nascida, adequadamente atraente, adequadamente inteligente e, o mais importante, alguém por que ele não corra o menor risco de se apaixonar.
Na verdade Anthony já escolheu uma noiva: Edwina Sheffield, a mais nova das irmãs Sheffield. De família empobrecida, ela e Katharine debutam juntas em Londres para economizar e a beleza e as maneiras graciosa de Edwina a elegem A Incomparável do Ano. Para além disso, ela tem um temperamento ameno e gentil, incapaz de malícia.
Quando eu tinha uns 11 ou 12 anos, mais ou menos, ganhei meus primeiros romances de banca de uma vizinha professora. Durante toda a adolescência e pós-adolescência li muita Julia, Sabrina, Bianca, Barbara Cartland, etc. O problema com esses livros é que, depois de ler centenas deles, começamos a perceber as repetições de tramas e personagens, as situações-clichê, as receitas prontas. Estava cada vez mais difícil encontrar uma história que prendesse a atenção nesse gênero e, francamente, alguns romances que li recentemente não valem o preço do sal da pipoca.
Daí veio o Desafio Literário by Romance Gracinha com o tema “romance de banca”; eu escolhi Barbara Cartland em homenagem aos meus velhos tempos, Lulu Coruja resenhou Julia Quinn. Despertou minha curiosidade, agravada pelos vários outros posts dedicados à autora que ela escreveu. Quando criei a lista pro Desafio de Férias da Pâm já tinha em mente incluir um romance de Julia Quinn e escolhi o primeiro volume da saga da família Bridgerton, que é composta pela Viscondessa viúva e oito flhos – portanto, oito livros.
Simon Basset é o novo Duque de Hastings, alto, de cabelos escuros e olhos azuis gélidos, considerado um libertino. Seu melhor amigo é Anthony Bridgerton, antigo colega de Oxford e Eton. Simon acaba de retornar à Inglaterra depois de viajar pelo mundo e é logo alvo das mamães casamenteiras, apesar de sua má-fama. Mas Simon fez uma promessa solene de nunca se casar e, depois de conhecer a irmã de Anthony, tem uma ideia que beneficiará a ambos.
Entããão, como foi seu natal? Aqui foi sossegado e à base de peixe, torta de salmão, pacu assado, sashimi. O assado e a tilápia foi sobrinho que pescou, precisava ver a empolgação dele quando chegou com os peixes na sacola, mal aguentando o peso.
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Eu estou participando da Retrospectiva Literária 2010 da Angéica Roz [Pensamento Tangencial]. O post estava pronto, aí passei as três últimas madrugadas lendo. E aparentemente passarei as próximas fazendo a mesma coisa, então só concluirei o post da retrospectiva no dia 3, mesmo.
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Terminais de ônibus no Rio de Janeiro vão ganhar biblioteca gratuita [Livros & Pessoas].
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Dica da ratobiblioteca: Nos anos 1980, um grupo de acadêmicos acusou Mark Twain de racista e um deles publicou uma obra de Twain “purificada”. [El Mercurio]
Gatinho providencia sua própria ceia.
Link http://www.youtube.com/watch?v=irVV5-sev7o
Mas, gente, não dê ossinhos de ave pro seu animal de estimação, seja gato ou cachorro. Esses ossos se fragmentam em pontas afiadas que podem ferir o bichinho por dentro.
Um Feliz Natal seguro pra todo mundo!
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