Meme Literário 2013 | Dia 7

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Dia 07 – Qual o autor favorito – aquele que você gostaria de ler a obra completa (se já não o fez)?

Como diria George Takey: “Eay Myyy!” 😀

Esta é a pergunta mais difícil até agora.

Agatha Christie – há algo na obra policial da Duquesa da Morte que me atrai: acho que é a abordagem humana. Seus livros não são sobre o intelecto superior de Poirot, são sobre as pessoas. Seu foco não é a personalidade do criminoso, é a da vítima. Como Doctor Who explicou no episódio The Unicorn and the Wasp, Agatha entendia as pessoas, esse era o seu grande dom. Dela já li todos os policiais, faltam os romances sob pseudônimo.

– Bem, meu querido, a natureza humana é a mesma em toda parte. Naturalmente uma pessoa tem oportunidades de observá-la mais de perto, numa vila. [Os Treze Problemas]

Terry Pratchett – este escritor inglês usa a sátira para desmontar a moderna vida em sociedade de uma forma tão mordaz que, muita vez, já me peguei mudando alguns hábitos por causa de alguma coisa que Sir PTerry escreveu. Ele arranca gargalhadas, faz chorar, cria personagens a quem o leitor se apega, faz questionar… Dele pretendo ler tudo, não cheguei à metade ainda.

Mortimer se interessava por uma porção de coisas. Por exemplo, por que os dentes das pessoas se encaixavam uns nos outros com tamanha perfeição. Ele já passara muito tempo pensando sobre isso. Também havia o enigma de o Sol nascer durante o dia, e não à noite, quando a luz se mostraria vantajosa. Ele conhecia a explicação clássica, que de alguma forma não parecia satisfatória.

Em resumo, Mortimer era uma dessas pessoas que são mais perigosas do que um saco cheio de cobras: estava decidido a descobrir a lógica subjacente ao universo. [O Aprendiz de Morte]

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Meme Literário 2013 | Dia 6

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Dia 06 – Qual a obra que determinou sua paixão por livros?

Em casa sempre teve livros, desde que me conheço por gente. Eu lembro especialmente da Enciclopédia Disney do meu pai, que eu vivia folheando – foi nela que conheci o diamante Koh-i-Noor, o maior diamante do mundo até então.

Ao mesmo tempo, durante o período de alfabetização morei vizinha do Sr. Altino Robazzi, o melhor diretor de escola que conheci. A esposa dele era professora; não tive aula com ela, mas ganhei pilhas de livros dela – tudo romance de banca [Júlia, Sabrina, Bianca e Barbara Cartland].

Minha avó materna me deu meu primeiro livro, uma coletânea de contos infantis de Masaharu Taniguchi, da Seicho-No-Ie. Tenho até hoje, lembro-me especialmente de um sobre um menino que viaja pelo mundo em busca da rosa azul que irá curar sua mãe.

Na biblioteca do meu avô paterno li meu primeiro livro adulto: uma coletânea do Reader’s Digest com quatro títulos. Não lembro dos outros, mas um deles era Os Três Ratos Cegos, da Agatha Christie.

O resto é história. 😀

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Meme Literário 2013 | Dia 5

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Dia 05 – Você tem um momento ou local favorito para ler?

Mais uma vez, tiro o chapeu para os ingleses que têm o hábito de ler sempre, mas principalmente no verão. As pessoas que falam em ler no inverno provavelmente não têm gatos 😉

Eu gosto de ler a qualquer momento, o problema é a Tutu deixar. Começa a esfriar e ela quer dormir comigo, usando meu braço de travesseiro. Se eu quiser ler no inverno tem de ser à mesa e aí é muito frio. No verão ela não quer que encoste; juntando a liberdade com a leseira que o calor traz, é o período do ano em que leio mais e na cama.

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Meme Literário 2013 | Dia 4

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Dia 04 – Como você escolhe seus livros: recomendação de amigos, resenha, blogs, sites, pela capa, por título, por impulso?

Principalmente por indicação de amigos, mas com ressalvas: se é pessoa que gosta de tudo, tudo é lindo-maravilhoso, as chances são de que eu não leve muito [ou nada] a sério. Se é pessoa que só gosta de um determinado gênero que eu não gosto, idem [isso será abordado mais à frente neste meme].

Harry Potter já fazia sucesso no Brasil, mas só fui ler quando minha tia me deu o segundo volume [ela achava que eu já tinha o primeiro], mesmo tendo lido notícias e resenhas a respeito – portanto, essas não me influenciam muito.

O segundo fator que mais me influencia é a existência de adaptação para cinema ou TV. Foi assim que li Jane Eyre: depois de assistir à adaptação de 1944 com Orson Welles e Joan Fontaine.

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Meme Literário 2013 | Dia 3

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Dia 03 – Você faz algum registro dos livros que lê e, se faz (ou não), por quê?

Eu não fazia, até que um dia percebi que estava comprando livros repetidos. Meu objetivo era ler todos os livros da Agatha Christie, então comecei planilhando os títulos disponíveis. Daí, com a caneta na mão, ticava os que eu já tinha.

Depois disso, passei a anotar num caderno o título e a data de tudo o que lia, até que um dia conheci Jesus o Skoob. Revolução. O site permite marcar os livros que a gente leu, quer ler, faça resenhas, avalie, anote o andamento da leitura, acompanhe o que amigos estão lendo… Adoro, não vivo mais sem ele. [Se quiser me adicionar no Skoob, meu perfil.]

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Meme Literário 2013 | Dia 2

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Dia 02 – Qual foi o último livro que leu e qual é o próximo livro que lerá depois do atual?

O último foi O Cirurgião [Tess Gerritsen], o primeiro volume da série policial Rizzoli & Isles e que não tem a Isles. 😀

A história apresenta uma detetive de Boston que investiga crimes cometidos por um serial killer, ao mesmo tempo em que precisa lidar com o machismo no trabalho e em casa [Jane Rizzoli]. Maura Isles é a médica patologista do distrito e só aparece a partir do segundo volume, mas ler O Cirurgião antes é necessário caus que os eventos de O Dominador são uma sequência do primeiro. Li em dois dias.

O próximo *provavelmente* será O Pecador, o terceiro volume da série – se nada mudar em, sei lá, cinco minutos. A fila é tão grande…

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Meme Literário 2013 | Dia 1

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Dia 01 – Se você leu algum livro hoje, cite um trecho; se não leu, cite algo do livro que estiver lendo.

O ar condicionado estava frio demais. Fechou a saída de ar que ficava à altura de seus joelhos e olhou para os campos de mato alto, desejando sentir o calor para além desta bolha super-refrigerada. Lá fora uma névoa matutina deitava-se como gaze sobre os campos verdes, e as árvores posavam imóveis mesmo frente à brisa suave. Rizzoli quase nunca aventurava-se à região rural de Massachusetts. Era uma garota da cidade, nascida e criada em ambiente urbano, e não sentia qualquer afinidade pelo campo com seus espaços vazios e insetos picadores. E não era hoje que começaria a se encantar pela vida idílica.

Trecho de O Dominador, da escritora Tess Gerritsen. É o segundo da série de livros que deu origem ao seriado policial norte-americano Rizzoli & Isles – que eu assisti antes de ler os livros, então quando comecei a ler tive de descontruir as personagens na minha cabeça.

Gerritsen é descritiva, como se percebe no trecho acima. Num gênero como o thriller médico, isto significa narrações detalhadas de procedimentos patológicos e necrópsias, modus operandi de assassinos etc. Não é para os de estômago fraco. 😉

Pessoalmente, esse tipo de narração às vezes me distrai. Nessa parte, por exemplo, meu espírito se descolou do corpo e foi fazer outras coisas; mais à frente, ele voltou para ler a lista do Código de Vestuário de uma penitenciária – esse é o tipo de coisa que me interessa.

É proibido entrar nesta instalação: Descalço. Com trajes de banho. Com qualquer roupa que demonstre afiliação a uma gangue. Qualquer roupa semelhante à emitida aos internos ou funcionários. Roupas com bolsos internos. Roupas fechadas com cordões. Roupas com fendas ou de abertura fácil. Roupas excessivamente largas, folgadas ou pesadas…

De qualquer modo, é uma boa leitura.

PS: Desculpe pela cor da fonte na citação. Não achei onde alterar e não quero trocar o lay-out, adorei esse da flor de cerejeira. 😛

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Desafio Literário | As Filhas Sem Nome

O segundo livro da jornalista Xinran é baseado na vida de três jovens que ela conheceu enquanto fazia seu programa de rádio, direcionado para denunciar as subcondições em que viviam as mulheres na China pós-Revolução Cultural. A história se passa entre 2001 e 2004 e centra-se nas trajetórias de Três, Cinco e Seis, que tinham então de 17 a 20 anos de idade. As garotas são filhas de camponeses: o pai envergonhava-se tanto delas que nem ao menos deu-lhes um nome, chamando-as pela ordem de nascimento.

[Eu lembrei tanto do Charlie Chan e seus incontáveis filhos…]

Para os camponeses, filhas são palitinhos [hashis, em japonês; não sei como se chamam em mandarim] que se usam e jogam fora, enquanto filhos são cumeeiras que sustentam o telhado. Esse pensamento persiste mesmo no século 21 dentro das comunidades isoladas do interior, onde as pessoas são ou analfabetas ou preferem manter o status quo como é o caso dos tios das garotas, membros da autoridade destinada a fiscalizar a lei do filho único que fazem vista grossa para muitas desobediências civis.

O Tio Número Dois trabalha em outra cidade ao sul e, por viajar e conhecer uma comunidade maior, se compadece do destino da sobrinha Três. Ele a leva para Nanjing [Nanquim, na grafia portuguesa arcaica] e lá ela logo arruma emprego em um pequeno restaurante fast-food de comida chinesa. O livro poderia até encaixar-se em janeiro, mês da Literatura Gastronômica, porque muitos quitutes típicos são citados junto com a sua região de origem. Também se encaixa no tema dos Fatos Históricos porque, apesar de ser contemporâneo, aborda a Revolução Maoísta cujos efeitos ainda são percebidos pela população chinesa.

Três é bem-sucedida no emprego e em menos de um ano consegue o equivalente a dois anos de lucro do pai no campo, o suficiente para que ele consinta em liberar as filhas Cinco e Seis para irem a Nanjing. O choque cultural é uma das facetas abordadas mais a fundo neste romance, especialmente quando as meninas descobrem sua voz, seu lugar no mundo. Pela primeira vez elas são tratadas como indivíduos e essa autodescoberta as faz repensarem o papel do pai e da mãe em suas vidas.

As Filhas Sem Nome é uma leitura bem mais leve e otimista do que As Boas Mulheres da China, mais humorada até. A autora continua a criticar as leis e costumes que degradam a mulher, mas vê as mudanças que ocorrem a partir dos grandes centros urbanos graças à interação dos chineses com os estrangeiros e às próprias mudanças internas, como o fim da exigência de autorização para viajar de uma cidade a outra.

Um ponto negativo, pra mim, é que a vida das garotas na cidade grande acontece sem dissabores maiores do que o tal choque cultural.  Talvez a escritora tenha optado por não desgraçar mais ainda uma situação que já era humilhante, mas mesmo com subempregos e dificuldades as garotas contaram com uma dose extra de sorte. O final acabou meio aberto – meio porque Xinran acabou contando no epílogo o que soube de cada uma das três após os fatos narrados no livro, a pedido da tradutora inglesa Esther Tyldesley.

Apesar de os habitantes locais fazerem piadas sobre a Senhora do Tofu, também reconheciam que o coração dela era mais quente do que seu wok de óleo fervente. Ela jamais aceitava dinheiro de crianças que quisessem fazer uma boquinha e não tolerava ver garotas de famílias pobres serem importunadas. Se uma moça do interior em busca de emprego parasse na loja para perguntar como se ia até o grande salgueiro, a Senhora do Tofu a obrigava a sentar e comer vários espetinhos de cubos de tofu fedorento cravados em bambu antes de deixá-la prosseguir no seu caminho — sem sequer fazer uma pausa para perguntar se a garota gostava da iguaria. [Companhia das Letras]

Sobre a autora
Nasceu em Pequim, em 1958. Trabalhou em Nanquim até 1997, quando a impossibilidade de publicar na China o seu relato fez com que se mudasse para Londres com seu filho. Casada com um inglês, leciona atualmente na School of Oriental and African Studies da Universidade de Londres.

Nota de 1 a 5: 4

Este post faz parte da blogagem coletiva Desafio Literário 2012 [v. lista de livros agendados], tema Escritor[a] Oriental.

Blog do Desafio Literário

Título: As Filhas Sem Nome
Título original: Miss Chopsticks [Inglaterra/2007]
Autora: Xinran
Tradução: Caroline Chang
Ano: 2010
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 296

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As Boas Mulheres da China

Desafio Literário | The Unofficial Harry Potter Cookbook

No ano passado eu falhei com o DL e estava meio jururu de participar de novo. Quando saiu a lista dos temas mensais bati o olho em janeiro, dei um grito e decidi confirmar minha inscrição no ato, a cabeça correndo pra escolher um dos muitos livros do gênero literatura gastronômica que eu quero ler. Quando montei a lista prévia escolhi dois, mas acabei lendo um que não estava na prévia e sim na minha estante de desejados no Skoob.

Em The Unofficial Harry Potter Cookbook a autora norte-americana Dinah Bucholz compilou quase todos os alimentos e bebidas citados nos livros da série Harry Potter, da inglesa J. K. Rowling, e pesquisou, criou ou adaptou as receitas. Algumas ausências ocorrem por conta dos direitos autorais [a cerveja amanteigada, por exemplo], enquanto outras podem representar um desafio para o mestre-cuca brasileiro por causa dos ingredientes requeridos já que ela usa os disponíveis nos EUA.

Uma das regras do DL para o tema é que não valem livros exclusivamente de receitas, e esse cookbook cumpre a regra: a autora indica o livro e o capítulo em que cada prato aparece, comenta a passagem do livro e ainda fornece informações sobre o alimento em si. Eu adorei saber que o sundae surgiu depois da Vaca Preta por causa de uma lei que proibia as sorveterias de venderem ice ceam soda aos domingos, para respeitar o descanso religioso. Bom, e se a gente tirar o refrigerante e vender só o sorvete com a calda? A lei não diz nada sobre isso…Também adorei saber que a palavra inglesa jam vem do francês j’aime [eu amo].

É exatamente o modelo que eu usei na cozinha da A Casa Torta com os livros da Agatha Christie e  na coluna semanal pro TeleSéries!

As 150 receitas estão divididas em dez capítulos temáticos:

1. Good Food with Bad Relatives

Coisas preparadas e servidas na casa dos Dursley, na maioria, mas também tem receita de sorvete de chocolate e do picolé de limão que os tios compraram para Harry na visita ao zoo.

2. Delights Down the Alley

Quitutes encontrados no Beco Diagonal, no Caldeirão Furado, na sorveteria de Florian Fortescue, etc.

3. Treats from the Train

Capítulo praticamente só de doces, inspirado no conteúdo do carrinho do Expresso de Hogwarts.

4. Recipes from a Giant and an Elf

Se eu já não estivesse gostando do livro, seria aqui que a autora me ganharia de vez ao dedicar um capítulo inteiro a Hagrid e a Monstro. Ela demonstra mais uma vez que é uma verdadeira fã dos livros, oferecendo pontos de vista de quem os leu a fundo.

5. The Favorite Cook’s Dishes

É claro que não podia faltar a melhor cozinheira do mundo num livro de receitas do universo Harry Potter: Molly Weasley. Não cheguei a contar as páginas, mas deu a impressão de ser o capítulo mais longo.

6. Breakfast Before Class

O café da manhã britânico é famoso, e neste capítulo a autora desvenda tudo o que é servido de manhã no Grande Salão de Hogwarts.

7. Lunch and Dinner in the Dining Hall

Sequência do anterior, este capítulo aborda os almoços e jantares em Hogwarts.

There are a zillion and one ways to prepare potatoes, and it seems as though at least half of them are mentioned in the Harry Potter books.

8. Desserts and Snacks at School

Quer dar um palpite sobre qual é o tema deste capítulo? Acho que engordei dois quilos só de ler. 😆

9. Holiday Fare

Pratos típicos de Natal, Halloween e Páscoa.

10. Treats in the Village

The Village, no caso, é Hogsmeade, portanto a autora aborda os doces da Dedos de Mel.

Dinah Bucholz tem um estilo leve e bem-humorado que torna a leitura viciante; é difícil parar de ler e eu gosto imenso de como ela associa os ingredientes das receitas aos ingredientes das poções mágicas e de como o próprio ato de cozinhar, de transformar esses ingredientes em algo novo, é também mágico por si só. Para uma fã da saga Harry Potter feito eu, então, é indispensável. As receitas variam de grau de dificuldade dos mais fáceis, que podem ser preparadas pelas crianças, até o mais difíceis – como a tortinha de caramelo e o fudge.

O texto é enriquecido com truques de cozinha e dicas de substituição que ajudam um bocado, mas mesmo assim há alguns problemas para o leitor brasileiro: ingredientes difíceis de achar no país em algumas [poucas] receitas; medidas no padrão norte-americano [contornados por qualquer conversor online, mas que exigem atenção, de qualquer forma]; a tradução. Tem muita coisa citada ali que eu absolutamente não me lembro de ter lido nos livros Harry Potter porque eu os memorizei em português; terei de reler os sete volumes em inglês para encontrá-los.

Outro atrativo enorme do texto de Bucholz é que ela se esforça para explicar ao leitor não-britânico a origem dos pratos e costumes típicos ingleses que são retratados nos livros da série Harry Potter – isto permite que o leitor entenda e mergulhe ainda mais na história criada por J. K. Rowling, em um nível diferente. Além de ser uma homenagem a HP, é também um desagravo à culinária inglesa, que tem uma má fama injustificada, conforme fica claro após ler esse cookbook.

Livros de receita baseados em obras de ficção tornaram-se um nicho de público recentemente; dos que sei que existem e quero ler estão os cookbooks de True Blood, Família Sopranos, Sherlock Holmes, romances policiais, The Hunger Games e A Song of Ice and Fire, além de outro livro dedicado a Harry Potter chamado A Wizard in the Kitchen e um terceiro também intitulado The Unofficial Harry Potter Cookbook, só que de autoria de Gina Meyer. Tem o da Nanny Ogg [Discworld], que já li. Tem de Twilight também, mas não bateu vontade de ler esse. Dinah Bucholz está para lançar seu segundo cookbook, desta vez baseado na obra de C. S. Lewis e o universo de Nárnia.

So the book is meant for children then? Or Potter fans of any age?
[Dinah Bucholz] It’s for anyone who loves Harry Potter. It is being marketed for kids but I have to say some of the recipes aren’t for kids to make. Some of them shouldn’t be attempted at all by children – like the sugar recipes that require boiling the sugar. One of the reasons I did all that research was to make it an interesting book to read for Harry Potter fans, even the fans who are not into cooking. But I do think it’s a great book to read for Harry Potter fans of all ages. [New Times, 14/7/11]

Dinah Bucholz prepara Tortinhas de Abóbora

Link http://www.dailymotion.com/video/xjx4fu_pumpkin-pasties_news

Nota de 1 a 5: 5

Este post faz parte da blogagem coletiva Desafio Literário 2012 [v. lista de livros agendados], tema Literatura Gastronômica.

Blog do Desafio Literário

Título: The Unofficial Harry Potter Cookbook
Subtítulo: From Cauldron Cakes to Knickerbocker Glory — More Than 150 Magical Recipes for Wizards and Non-Wizards Alike
Autora: Dinah Bucholz
Ano: 2010
Editora: Adams Media
Páginas: 256

Bônus: duas receitas de cerveja amanteigada em português brasileiro [Garotas Geeks] e Google Preview do livro [Cultura].

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Meme | Retrospectiva Literária 2011

Pelo segundo ano consecutivo, o PdUBT participa da Retrospectiva Literária proposta pela Angélica, do blog Pensamento Tangencial. Em 2011, além de ler muito menos do que o normal e faltar aos desafios literários, ainda baguncei meu histórico de leitura no Skoob ao [tentar] adicionar os livros que me lembrava de ter lido durante toda minha vida, por isso minha participação neste ano está igualmente um pouco desorganizada.

O livro infanto-juvenil que mais gostei: 

Foi o primeiro do ano – Os Pequenos Homens Livres, Terry Pratchett [post].

A aventura que me tirou o fôlego:

Reflexos do Baile, Antônio Callado [post].

O terror que me deixou sem dormir:

Não li terror em 2011. E não me lembro de ter lido um livro terrível, tampouco. 😆

Oh, lembrei! Li Sétimo do André Vianco [post]!

O suspense mais eletrizante:

O Clube dos Anjos – Luís Fernando Veríssimo

O romance que me fez suspirar:

To Sir Philip, With Love – Julia Quinn [post]

A saga que me conquistou:

Os oito livros da série Bridgerton, da Julia Quinn [ainda falta ler os três últimos]

O clássico que me marcou:

A Revolução dos Bichos – George Orwell [post]

O livro que me fez refletir:

Grandes Esperanças, Charles Dickens [post]

O livro que me fez rir:

The Importance of Being Earnest – Oscar Wilde [post]

O livro que me fez chorar:

O Meu Pé de Laranja Lima – José Mauro de Vasconcellos [post]

O melhor livro de fantasia:

Coisas Frágeis, vol. 1 e 2 – Neil Gaiman

O livro que me decepcionou:

Mentes Perigosas – Ana Beatriz Barbosa Silva

O livro que me surpreendeu:

Harry e Seus Fãs – Melissa Anelli [post]

A frase que não saiu da minha cabeça:

“Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.” [ORWELL, George. A Revolução dos Bichos]

O(a) personagem do ano:

Tiffany Aching [Dolorida, em pt-br] de Os Pequenos Homens Livres – Terry Pratchett.

O casal perfeito:

Sam Vimes e Lady Sybill [Night Watch, Terry Pratchett, que não terminei de ler].

O(a) autor(a) revelação:

O melhor livro nacional:

Shindo Renmei – Terrorismo e repressão, Rogério Dezem [post]

O melhor livro que li em 2011:

Agatha Christie’s Secret Notebooks: Fifty Years of Mysteries in the Making, John Curran [post]

Li em 2011 42 livros.

A minha meta literária para 2012 é: v. o post de ontem. 😉

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