Na semana que passou o assunto mais frequente no monitor de Miguelito foi o caso dos livros paradidáticos do projeto Ler e Escrever, da Secretaria de Educação de SP, destinada aos alunos da 1ª à 4º série [7 a 10 anos, mais ou menos].
Não é o mesmo problema do ano passado, quando descobriram num livro didático que o Equador virou Paraguai no mapa da América do Sul. Daquela vez foi um erro factual presente num livro de uso obrigatório; desta vez são livros inadequados para a faixa etária e de leitura opcional. Isso não significa que um caso é errado e o outro certo – no caso atual, é erro foi de avaliação por parte do[s] responsável[is] pela escolha.
O governo de São Paulo mandou retirar mais quatro livros das escolas da rede pública estadual nesta sexta-feira. De acordo com a secretaria de Estado da Educação, as obras, que faziam parte do programa de melhoria da alfabetização, tinham conteúdo preconceituoso e eram inadequadas para a faixa etária a que estavam destinadas. Não foi informado o número de exemplares que foram distribuídos. Até agora, seis dos 817 livros do programa “Ler e Escrever” foram recolhidos. [O Globo, 29/05/09]
Os livros “recolhidos” são:
. Um campeonato de piadas – Laerte Sarrumor e Cuca Domenico;
. O triste fim do menino ostra e outras histórias – Tim Burton;
. Memórias inventadas: a infância – Manoel de Barros;
. Manual de desculpas esfarrapadas: casos de humor – Leo Cunha;
. Manual de autoajuda para supervilões – Joca Reiner Terron;
. Dez na área, um na banheira e nenhum no gol – coletânea de quadrinhos de artistas brasileiros.
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