As Bruxas de Eastwick

Enquanto Michelle Pfeiffer não volta, assisti esse outro cRássico da Sessão da Tarde. Ela, Cher e Susan Sarandon são três amigas descasadas que se reúnem às quintas-feiras para beber e falar de homens. Numa dessas reuniões acabam por conjurar o homem perfeito [ou o mais próximo que se pode chegar disso], representado por Jack Nicholson. Perfeito não por seu aspecto físico, mas principalmente por realizar todos os desejos das três mulheres – tarefa nada difícil porque, quando se juntam bruxas num sabbat ou arremedo de, quem é que vem satisfazê-las? Ele, o demônho em pessoa!
;o)

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A Dona da História

Um monde gente elogiou esse filme, daí fui assistir na maior boa vontade. Marieta Severo é maravilhosa, mas nem por ela fui capaz de gostar do resto. Me aborreci tremendamente. Peguei uma antipatia imensa da personagem – provocada, talvez, pela outra intérprete de Carolina, a atriz Débora Falabella. Fútil, alienada, egoísta e auto-centrada, a historinha da dona não me interessou nem um pouco.

Por sorte estão anunciando Carandiru para breve na tv aberta.

A guerra

Estou na granja do meu avô e é noite. De alguma maneira eu sei que ali estão as ruínas secretas de um castelo militar muito importante, construído por um general que decidiu os rumos da Guerra – qual Guerra não sei dizer, mas é alemão, então provavelmente seja a Segunda Guerra Mundial.

Desço até o que antigamente era o paiol de ração; contorno o lugar pela frente, olhando para dentro através dos vidros sujos. Há alguém me seguindo – quando olho para trás são pessoas numa festa ou luau. Há fogueiras por todo lado. Meu objetivo, no entanto, é o castelo que ninguém mais sabe que existe. Continuo a contornar o paiol, com um pouco de medo ao passar pelo lado oposto de onde estão as fogueiras por causa da escuridão. Ao subir vejo um casal de atores famosos descendo em minha direção junto com o Faustão, se preparando para julgar um molho de macarrão com queijo. Não os conheço, mas devem ser famosos – e eu sei que o ator conhece a história do castelo. Seus olhos me dizem isso enquanto passo por eles sem uma palavra.

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Sen to Chihiro

Assisti a animação de Hayao Miyazaki três vezes em vídeo, dublado. Ao assistir em DVD é que percebi que a dublagem brasileira [e também a norte-americana] emprestou uma voz muito aguda para a personagem principal, Chihiro. Talvez porque a sinopse indicasse se tratar de uma garota voluntariosa, ela fala um português estridente e mandão; na versão japonesa não é assim. A atriz Rumi Hiiragi fez uma Chihiro mais contida – ainda voluntariosa, mas não insuportável. Deixa a gente mais concentrado para perceber as mudanças no comportamento da menina, o modo como ela busca dentro de si a coragem e a lealdade para enfrentar um mundo deverasmente hostil. Esse é um filme para rever sempre.

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Um Príncipe em Minha Vida

Lembrei de um programa de humor que passava na Globo, nos domingos após o Fanático, chamado “Sai de Baixo”. O personagem do ator Miguel Falabella era Caco Antibes, que se autoproclamava um príncipe dinamarquês. Pois.

Hoje assisti o filme “Um Príncipe em Minha Vida” e o ator que interpreta o príncipe herdeiro da coroa dinamarquesa é *a cara* do Miguel Falabella, em alguns momentos. Jovem, obviamente. Luke Mably é o nome do moço. É britânico e daria um excelente Draco Malfoy, caso precisassem de um Malfoy adulto.

Belga, não francês

[Uma nova modalidade de corrente bloguífera acidental que se iniciou num poste da Luci, seguiu noutro poste do Cláudio e passa pelaqui. Assunto: Hercule Poirot. Tentei ao máximo evitar spoilers.]

Esse ano resolvi me dar de presente os DVDs de dois filmes com quase tudo em comum: ambos baseados em livros da escritora inglesa Agatha Christie, com um elenco fabuloso, situados em países exóticos [para o cidadão médio britânico] em ambientes claustrofóbicos e em que todos os personagens têm a motivação e a oportunidade de cometer o crime. Mesmo as vítimas são muito parecidas no que têm de pior – o que leva aos motivos de cada crime. Os dois filmes também têm em comum a fidelidade do roteiro com os respectivos livros, a gente não pode negar.

São as diferenças que vou comentar daqui pra baixo. Livro por livro, Assassinato no Orient Express dá de dez em Morte no Nilo, na minha opinião. Já os filmes invertem os papéis, por causa especialmente de seus atores principais.

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