CSI: Crime no gelo

Com método e lógica, pode-se realizar qualquer coisa.
Hercule Poirot

Capa do livro

Capa do livro

Veja o filme, leia o livro, ouça o disco [complete o álbum de figurinhas, e assim em diante] – embora no caso do ‘veja o filme’ aqui o correto seja ‘acompanhe a série’. Comecei a acompanhar CSI pela Record, logo que estreou, e viciei na hora: tem ciência, tem investigação, tem um personagem cheio de manias, tem um geek… e *não* tem tiroteio nem perseguição nem DR, oba! Oito anos depois e continuo acompanhando [quase] todas as reprises, mas apenas no início do mês comprei um livro da série, justamente o último publicado no Brasil [*até onde eu saiba* foram apenas três: Jogo Duplo/Double Dealer, lançado originalmente em 2001, A Cidade do Pecado/Sin City, de 2002, e Morte no Gelo/Cold Burn de 2003, todos de Max Allan Collins – só da série-mãe ainda tem mais oito títulos a serem traduzidos aqui].

Dados! Dados! Dados!
Não posso fazer tijolos sem massa.
Sherlock Holmes

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Querido Diário no teatro

Ó, isso é pura especulação de minha parte, mas aposto que a maioria das pessoas com uma conta de e-mail há mais de dois anos [especialmente se for mulher] já recebeu uma mensagem intitulada Querido Diário, que conta as agruras de uma mulher ao iniciar uma dieta. Começa assim:

Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito.
Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.

Aumento a aposta: provavelmente recebeu com a indicação de que o autor era Desconhecido, o Luiz [sic] Fernando Veríssimo ou o Arnaldo Jabor, os autores mais prolíficos das apresentações de powerpoint!

Acontece que a autora do diário é a, tão talentosa quanto, Patrícia Daltro do blog A Vida Sem Manual e a corrente de e-mail virou peça teatral, a estrear no dia 13 de novembro em Ipanema.

Será que viajarão pelo país? Será que pararão em Pedra Lascada?

A Vigilante, Uma Comédia de Peso
Estréia no dia 13 de novembro
Horário: 21:30h
Teatro Cândido Mendes
Endereço: Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema
Informações: 2267-7295
Rio de Janeiro/RJ

Batata Transgênica também é cultura. 🙂

Em Metereologia como na Física Quântica e na Psicologia

Por que os elétrons mudam de comportamento de uma situação para a outra? É só porque o cientista escolheu observar sua trajetória? A resposta é sim, mas percebemos que esta observação mexe no elétron, provoca um distúrbio no elétron. [Vya Estelar]

Isso me lembra uma análise crítica que fiz pra aula de Psicologia – e que agora não me lembro se foi sobre Percepção Social ou sobre Estigmas – que dizia mais ou menos que ‘o observador altera o estado do objeto da observação’.

Foi nesses dois assuntos totalmente diferentes que pensei quando li o rodapé da página da previsão do tempo que a Adrina enviou:

A previsão do 7 ao 10 dia não sofre interferência do metereologista, e portanto pode variar muito de um dia para outro.

Comãssim, Bial??

v. printscreen, cortesia de Adrina.

Em Pedra Lascada no momento: 34º. Dor de cabeça. Vale lembrar que “morrer de calor” pode significar mais do que o seu sentido figurado – principalmente se você, como eu, tem pressão alta, toma anti-hipertensivos e vive numa dieta com baixo teor de sal ou tem outros fatores de risco [crianças, idosos, diabéticos, cardíacos, etc.].

Corpo humano: É possível morrer de calor – Terra
Efeitos nocivos das ondas de calor – Saúde Pública [Portugal]

Duas promoções

Dois blogues amigos distribuirão prêmios *joiados* nos próximos dias – um é um pouquinho mais complicado do que o outro, mas eu espero do fundo do coração que tenha um vencedor!

Na Sala de Justiça o desafio é encontrar uma revista feminina que não tenha nenhum destes assuntos abordados na capa: dieta, moda e encontrar um príncipe encantado. Quem enviar um scan dessa raridade leva o DVD Andrew Tosh – Tributo a Peter Tosh. Veja o regulamento completo no post Revistas femininas com cérebro […].

O blog Enfia o dedo no curry e cheira, que nada tem a ver com Luana Piovanni, dará o livro Nigella Express, da Nigella Lawson, para o vencedor do concurso que enviar uma frase que contenha as palavras “Nigella” e “rapidinha” mais uma receita que possa ser executada em 15 minutos, no máximo. As contribuições devem ser coladas nos comentários do post Promoção Nigella Express até 10 de novembro de 2008.

As Patricinhas de Beverly Hills

Donald Faison, Jeremy Sisto, Justin Walker, Breckin Meyer, Brittany Murphy, Alicia Silversone, Stacey Dash, Elisa Donovan, Paul Rudd

Donald Faison, Jeremy Sisto, Justin Walker, Breckin Meyer, Brittany Murphy, Alicia Silversone, Stacey Dash, Elisa Donovan, Paul Rudd

Estava a curtir uma enorme dor de cabeça de calor ontem à noite, sem querer ver nem falar com ninguém, quando descobri que iam reprisar As Patricinhas de Beverly Hills [Clueless , EUA/1995]. É um filme que sempre me deixa de bom humor, é leve, colorido, fofinho mesmo, e fazia tempo que não o revia. Foi uma ótima decisão: quando acabou eu ainda estava com dor de cabeça, mas muito mais humana.

A história é baseada no romance Emma, de Jane Austen, uma garota da sociedade que tem bom coração mas vive uma vida fútil e por isso é espicaçada por Knightley/Josh. A diretora e roteirista Amy Heckerling adaptou o romance para os dias modernos, assim Emma/Cher mora em Beverly Hills. Sua melhor amiga Dionne/Mrs. Weston e o namorado dela, Murray/Mr. Weston, estudam no mesmo colégio que Elton/Mr. Elton e a nêmesis de Cher, Amber/Mrs. Elton. Josh/Mr. Knightley é o ex-irmão adotado universitário meio grunge [eram meados dos anos 90].

Cher: I want to do something for humanity.
Josh: How about sterilization?

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Nojinho

Gente, sou só eu ou mais alguém morre de nojo do comercial de desodorante Axe Seco, aquele com um cara que esguicha jatos de suor? E em cima do sanduíche, que o outro cara continua comendo!

Desconfio que é algum problema comigo caus que todo blog que comentou essa peça elogiou.

A agência criativa é a BBH, a mesma do comercial da mulher-onça. O nome da peça é Shower e foi veiculada originalmente em 2006.

V. em inglês no Youtube.

V. dublado em português.

Um blog com categoria

Dropdown não

Dropdown não

O serviço WordPress alterou a forma como o/a widget Categoria é mostrado/a na barra lateral – eu não tinha percebido porque foi bem na época que mudei o leiaute do PdUBT, mas miguxo parceiro da Casa Torta avisou que restabeleceu por lá e só aí vi que aconteceu em outros blogues também.

De uma hora pra outra, as categorias foram espremidas num menu dropdown com o título muito autoexplicativo chamado “a“. Tem gente que gosta, economiza espaço na barra. Eu prefiro da forma como era antes.

Se isso aconteceu no seu blog e você também quer retornar à configuração tradicional, o caminho é:

. no Painel de Controle vá em Design -> Widgets;
. na barra Widgets Atuais clique no link Edit ou Editar ao lado de Categorias;
. digite o título [pode ser original e chamar de Categorias];
. desmarque a caixa Mostrar como lista suspensa;
. a caixa Mostrar número de post é sua opção, ela insere um número ao lado de cada categoria, correspondente à quantidade de posts que você escreveu sobre aquele tema;
. Mostrar hierarquia também é opção sua, ela coloca as categorias mais usadas no topo, sem obedecer a ordem alfabética;
. clique em Alterar e, mais abaixo, Salvar Alterações.

A mesma coisa vale para a widget dos arquivos. Para fazer o caminho inverso basta marcar a caixa Exibir como lista suspensa onde houver essa opção.

Oh, e não esquecer também de alterar a hora UTC nas configurações para -2, caso contrário seu post só será publicado uma hora depois. 😉

Dewey – Um gato entre livros

Um gato entre livros

Um gato entre livros

Gato combina com livro, não combina? Não apenas porque a gente pode deixá-los perto uns dos outros sem que o livro acabe mastigado ou roído, mas pela própria atitude intelectual do bichano. 😉

Quando a Simone indicou Dewey – Um gato entre livros [Dewey: The Small-Town Library Cat Who Touched the World, EUA/2008] bateu aquela vontade irresistível de ler imediatamente.

O livro de Vicki Myron [ghostwritereado por Bret Witter] conta a história de Dewey Readmore Books, um gatinho que foi abandonado na caixa de coleta da biblioteca de Spencer, estado de Iowa, no inverno severo de 1988. Vicki era a diretora da biblioteca.

Ele estava encolhido no canto esquerdo da parede da frente da caixa, com a cabeça baixa e as pernas dobradas, tentando parecer o menor possível. Os livros estavam empilhados a esmo até o topo da caixa, escondendo-o parcialmente da vista. Ergui um deles com cuidado, para ver melhor. O gatinho olhou para mim, lenta e tristemente. Depois abaixou a cabeça e afundou-se em seu buraco. Ele não tentava parecer durão. Não tentava se esconder. Nem sequer penso que estava assustado. Apenas esperava ser salvo.

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Coisas que são interessantes de saber

O Código de ética dos jornalistas brasileiros, em vigor desde 1987, dispõe:

Capítulo II – Da conduta profissional do jornalista
[…]
Art. 3º O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social, estando sempre subordinado ao presente Código de Ética.
[…]
Art. 6º É dever do jornalista:
[…] XI – defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias;
[…]
Capítulo III – Da responsabilidade profissional do jornalista
[…] Art. 8º O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração será de seu autor.
[…] Art. 10. A opinião manifestada em meios de informação deve ser exercida com responsabilidade.
Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações:
[…] II – de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes;

Em PDF aqui ou aqui; são apenas quatro páginas, vale uma lida. E, se a curiosidade for muita, tem também a Lei de Imprensa atual, vigente desde 1967 com algumas alterações, e o projeto de 1995 da nova Lei de Imprensa que tramita na Câmara dos Deputados.